Nostalgia

Hoje passei a tarde curtindo uma nostalgia, lembrando da sonora APORIA, que fim terá ela achado, será que dorme no frio assustada com os barulhos vindo da rua deserta a noite, será que chora quando senti-se só ?

Quem sabe não voltamos?

Quem sabe não voltamos: Para o Mundo Ficar Mais Estranho!!!

“Se você quer se divertir invente suas próprias canções”.

Renato Russo um dia falou: “Se você quer se divertir invente suas próprias canções”. Lembro-me do dia em que aprendi a fazer minha primeira seqüência harmônica em tom de "C", não me contentei em cantar as músicas que poderiam ser reproduzidas com a seqüência, então eu fiz minha primeira música, "que já nem existe mais", mas que plantou em mim exatamente o que tempos depois ouvi numa das canções de Renato Russo, e por isso ainda hoje me divirto criando e experimentando músicas com meus amigos, assim me tornei o maior fã da minha própria banda e de meus companheiros.

Italo Wander

História

Nossa história começa junto ao semestre 2003.1 da Faculdade de Filosofia da Universidade Federal do Ceará. Ainda na primeira semana de aula fomos assistir a um filme chamado “Corra Lola, Corra”, que daria pauta para um debate em sala, e foi no decorrer deste evento que tivemos o primeiro contato, Bruno Lima, Erasmo Antunes e Eu, estávamos próximos na ocasião e começamos a falar de música, logo descobrirmos que todos tocavam algum instrumento. A partir daí o tempo passou e nos tornamos amigos, bebíamos, discutíamos filosofia, e falávamos sobre música.
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Foi em uma aula do Professor Dr. Dilmar Miranda, que ouvimos pela primeira vez a palavra “APORIA”, que é de origem grega e se refere a problemas não solucionáveis, ou como nós passamos a falar, trata-se de um “Beco sem Saída”. Não nos lembramos ao certo quem disse que esse seria o nome da nossa banda, o certo é que logo passamos a falar sobre nossa banda “APORIA”, depois disso não levou muito tempo e no dia 07/06/2003 oficialmente nos reunimos na casa do Erasmo, data inclusive que eu estava completando 22 anos de idade, foi neste dia que apresentei minhas músicas para os companheiros, e o Erasmo apresentou algumas poesias suas, das quais Ruínas naquele dia mesmo foi divididas e transformada em música, a partir daí a APORIA dava seus primeiros passos.
Não lembro bem por qual motivo, depois de um tempo nosso gás para tocar e compor juntos esfriou embora o sonho “APORIA” tenha permanecido ardente.
Depois de mais ou menos dois anos de afastamento do grupo em relação à banda, eu decidi convidar Erasmo e Bruno para tocarmos novamentee só que de forma mais séria e dedicada, isso aconteceu no início do ano corrente, anos de 2005, na ocasião Erasmo aceitou, mas Bruno alegou não está disposto devido a problemas pessoais. Começamos a nos encontrar para as reuniões Erasmo e Eu, embaixo do Planetário do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, e logo fomos adotados por uma bela Árvore moradora da Praça Verde deste mesmo centro cultural, não demorou muito Bruno voltou a nos fazer companhia e algum tempo depois nosso amigo Freddy, também estudante de Filosofia, e vocalista da banda da Sonda, passou a freqüentar nossos ensaios cada vez mais freqüentes na sombra da árvore. Oficialmente Freddy, não quis participar da banda, mas tocava com agente. Um dia levei Daniel Bessa, Estudante de administração da mesma faculdade que agente e meu cunhado, para participar de um ensaio, pois o mesmo é tecladista, e ali se consolidou sua participação na banda. Depois disso não levou muito tempo e Freddy aceitou o título de adjunto ou participações especiais, mas hoje ele é peça fundamental da APORIA.

Italo Wander

Fortaleza, 03 de Agosto de 2005.